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  • P. Diddy: como caso do rapper 'vira uma chave' no hip hop

    O rapper e empresário foi condenado por duas das cinco acusações que enfrentava na Justiça dos Estados Unidos desde o ano passado. Ele continua preso em Nova York, nos Estados Unidos. O caso P. Diddy "vira uma chave" no hip hop, abrindo espaço para debates mais abertos e mais diversidade. É o que explica Kaique Mattos, jornalista do g1 e produtor de conteúdo de hip hop, em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (3). Ouça, no player acima, a partir de 27:56. Rapper e empresário, Sean “Diddy” Combs, conhecido como P. Diddy, foi condenado por duas das cinco acusações que enfrentava na Justiça dos Estados Unidos desde o ano passado. Ele vai continuar preso em Nova York, nos Estados Unidos, até que a sentença pelos crimes seja definida. "Acho que esse caso vira uma chavinha, abre um debate importante, que já estava sendo falado dentro do hip hop, de ter mais diversidade, de ouvir mais o que as mulheres têm para falar, o que a comunidade LGBTQIAPN+ tem para falar", explicou Kaique. "E justamente quebrar esse pacto de proteção que existe, de não comentar o que o dono da sua gravadora faz, o que o seu amigo faz." No podcast O Assunto, Kaique explicou que, nas origens do hip hop, no Bronx, em Nova York, criou-se uma cultura envolvendo um "pacto" de pessoas que vêm de um mesmo lugar de não denunciar amigos e parceiros comerciais, além de uma cultura machista e de agressividade "Quase um medo de 'se eu denunciar ele, eu posso tá jogando contra uma causa que eu também luto, que é uma pessoa que é ascensão social e tal'." Desde que começou a ser investigado e, posteriormente, recebeu a condenação, famosos pouco falaram sobre as acusações contra o rapper, os vídeos que vieram à tona e os relatos das vítimas. No auge da fama, P. Diddy promovia festas milionárias em sua mansão nos Hamptons, frequentadas por celebridades como Beyoncé, Jay-Z, Will Smith, Leonardo DiCaprio e Donald Trump, além de membros da alta sociedade americana. "O hip hop é formado de elementos, entre música, grafite, cultura. Só que ao mesmo tempo, ele é um produto de pessoas marginalizadas. [...] É a lei das ruas: pouco sentimento, muita agressividade. Basicamente é uma relação de dominação entre bairros, e isso transpareceu nas músicas, acabou sendo um comportamento levado de geração em geração." Ouça a íntegra do episódio aqui. O que você precisa saber: Após condenação, Diddy tem pedido de fiança negado e continuará preso Rapper foi condenado em 2 das 5 acusações; veja ponto a ponto Pena do rapper pode chegar a 20 anos de prisão PONTO A PONTO: veja as acusações que envolveram o julgamento do rapper Ator, cantora e rapper: quem eram os famosos envolvidos no julgamento de P. Diddy A reação de P. Diddy após veredito Sean 'Diddy' Combs Chris Pizzello/Invision/AP O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 161 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 12,4 milhões de visualizações.

  • Cúpula do Brics no Rio começa neste domingo: saiba o que vai acontecer e como vai mexer na sua rotina

    Cidade terá feriado e várias interdições para que chefes de Estado se desloquem com rapidez e segurança. Menina de 10 anos apaixonada por geopolítica visita preparativos da Cúpula do Brics no Rio O Rio de Janeiro recebe neste domingo (6) e nesta segunda-feira (7) a 17ª Cúpula do Brics, grupo de 21 países emergentes — que em 2025 é presidido pelo Brasil. Este encontro é semelhante ao do G20, que ocorreu no Rio em novembro do ano passado, embora com dimensões menores. Mesmo assim, a presença de chefes de Estado já está mexendo com a rotina da cidade. Na segurança, por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o emprego das Forças Armadas até quarta-feira (9), conforme um decreto que estabeleceu uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Até caças com mísseis foram mobilizados. Nesta reportagem, você vai ver o que é o Brics, de que forma a reunião pode impactar na sua vida e como será o feriado criado exclusivamente para o evento. Interdição no Arpoador para o Brics Reprodução/TV Globo O que é o Brics? Quem faz parte? É um grupo de 21 países do Sul Global — nações em desenvolvimento da América Latina, África, Ásia e Oceania. Membros-fundadores (em 2009): Brasil Rússia Índia China A África do Sul entrou no ano seguinte, e a sigla ganhou o S de South Africa, virando Brics. Membros efetivos Arábia Saudita Egito Emirados Árabes Unidos Etiópia Indonésia Irã Países parceiros Belarus Bolívia Cazaquistão Cuba Malásia Nigéria Tailândia Uganda Uzbequistão Para que serve o Brics? É um fórum de articulação político-diplomática e de cooperação em diversas áreas. Na presidência rotativa, cada país propõe eixos de discussão. Veja aqui sobre o que o Brasil pretende conversar. Por que os líderes estão no Rio? Anualmente, os chefes de Estado se encontram para debater os eixos sugeridos e assinar a declaração conjunta. O Brasil assumiu a presidência do bloco em 1º de janeiro de 2025 e escolheu o Rio de Janeiro — mais precisamente o Museu de Arte Moderna, o MAM — para sediar a cúpula. Mas Vladimir Putin e Xi Jinping não vieram — o russo participará remotamente, e o chinês mandou o premiê. Brics e G20 são a mesma coisa? Não. O G20 reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia — na prática, o “clube” das nações mais ricas da Terra. Os fundadores do Brics fazem parte do G20. Na prática, significa que os homens e mulheres mais poderosos do mundo não vieram ao Rio — como foi em novembro. Avenida Atlântica foi toda gradeada para o Brics Reprodução/TV Globo Como o Brics me afeta? Quais as interdições de trânsito? Os bloqueios de maior impacto ocorrem nas avenidas Atlântica, em Copacabana, e Infante Dom Henrique, no Aterro do Flamengo. Nessas vias, até a meia-noite de segunda-feira (7), só passam comboios de delegações — e moradores com comprovante de residência, no caso de Copacabana. Ônibus e táxis terão de seguir “por dentro” — Praia do Flamengo, Rua Barata Ribeiro e Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Mas até pedestres terão restrição para circular nesses bairros. Quais as interdições para pedestres? Em paralelo ao fechamento do trânsito, calçadas e meios-fios da Atlântica e do Aterro estarão gradeados até a meia-noite de segunda-feira. O objetivo é direcionar as pessoas para as travessias com semáforos (em Copacabana) e para as passagens subterrâneas (no Flamengo). O Aterro terá ainda mais restrições: Durante o dia, não será permitido andar de bicicleta, patinetes ou quadriciclos. Também serão retidos objetos perfurocortantes, vidros, guarda-sóis e hastes de bandeiras. Das 20h às 3h, até segunda-feira, todos esses acessos ficarão fechados. O metrô vai funcionar? Sim, e todas as estações estarão abertas, ao contrário do G20, quando parte delas não abriu por determinação da segurança. O Metrô Rio informou que podem ocorrer mudanças temporárias na operação para atender às demandas das autoridades durante o evento. VLT e Supervia não previram alterações na operação nos dias de cúpula. Vai ter área de lazer? Não — e a suspensão se estende a Ipanema e Leblon. Também não funcionarão a Feira Noturna (em frente ao MIS), a Feirarte do Lido e as feiras livres da Rainha Elizabeth e da Serzedelo Correia. O Santos Dumont vai funcionar? Não. Domingo e segunda-feira, os voos serão transferidos para o Galeão. Militares mobilizados para o Brics no Aterro Reprodução/TV Globo Eu vou ter feriado? Quem vai ter de trabalhar? Esta segunda-feira (7), 2º e último dia de Brics no Rio, é feriado municipal, mas nem todos folgam. O objetivo do recesso é reduzir o movimento na Zona Sul do Rio, para que as delegações circulem sem problemas. Escolas e instituições de ensino, por exemplo, não vão abrir. Não vão ter feriado: Comércio de rua; Bares e restaurantes; Hotéis, hospedarias e pousadas; Centros comerciais, galerias e shoppings; Estabelecimentos culturais (como teatros, cinemas e bibliotecas); Pontos turísticos; Empresas jornalísticas, de radiodifusão e produção televisiva; Indústrias localizadas fora da Zona Sul; Padarias; Estabelecimentos em regime de trabalho remoto ou híbrido; Serviços e atividades essenciais, como: saúde, transporte, limpeza urbana e segurança privada.

  • Rio recebe mais de 1 milhão de turistas no primeiro semestre

    Levantamento da Embratur e di Ministério do Turismo foi divulgado nesta quinta. Praia de Copacabana durante show da Lady Gaga Alexandre Macieira/Riotur O Rio recebeu mais de 1 milhão de turistas estrangeiros no primeiro semestre de 2025. Foram 1.154.034 chegadas, contra 760.280 mil de 2024, o que representa 51,8% de aumento, segundo levantamento da Embratur e do Ministério do Turismo. Nacionalmente, foram 5.332.111 turistas estrangeiro. O número representa 77,3% da meta prevista no Plano Nacional de Turismo 2024-2027 para este ano, que projeta a entrada de 6,9 milhões de visitantes internacionais. Se o ritmo for mantido, o Brasil poderá ultrapassar, já em 2025, a meta de 8,1 milhões de turistas originalmente estabelecida para 2027. Apenas no mês de junho, 444.882 estrangeiros desembarcaram no país, um aumento de 33,8% (112.408 chegadas) na comparação com junho de 2024. Os dados da Polícia Federal mostram que entre os principais países emissores, a Argentina lidera com 2.323.891 visitantes no semestre, seguida por Chile (442.993) e Estados Unidos (410.189). “O turismo no Brasil deixou de ser potencial e virou realidade. Estamos chegando nos patamares de chegada de turistas estrangeiros que o nosso país merece, num nível de crescimento que é o maior do mundo hoje. Isso tem gerado novos investimentos, milhares de empregos e renda em todo o país”, comemorou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo. Também com relação ao novo recorde, o Ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que “estamos vivendo o melhor momento do turismo brasileiro. Esses recordes são fruto de investimentos em infraestrutura, ampliação da malha aérea, capacitação de profissionais e ações estratégicas de promoção internacional”, afirmou o ministro.

  • PT escolhe novo presidente em meio ao desafio da popularidade e das eleições de 2026

    Quase três milhões de petistas vão às urnas para definir direções partidárias em todo o país. Candidatos elencam disputa do próximo ano como principal tarefa da sigla. Mulher agita bandeira do PT durante protesto em 2016, em Belo Horizonte (MG) Cristiane Mattos/Futura Press/Estadão Conteúdo O Partido dos Trabalhadores (PT) vai às urnas neste domingo (6) para eleger novas direções em todo o país. A disputa interna — qualquer que seja o resultado — abrirá um novo capítulo nos 45 anos de história da sigla. Após quase uma década sob a gestão de Gleisi Hoffmann, o PT terá um novo comandante nacional pelos próximos quatro anos. Quase três milhões de filiados poderão depositar seus votos em urnas espalhadas por todos os estados e até mesmo no exterior. Em eleição direta, vence o candidato a presidente que alcançar mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno. O partido registrou quatro candidaturas ao maior cargo da estrutura interna. Cada candidato representa uma corrente diferente dentro do PT. O eleito será responsável por conduzir os rumos da sigla nas eleições de 2026, avaliada internamente como uma das mais complexas e desafiadoras dos últimos anos. Entre todos os candidatos, há a defesa de que o partido precisa focar na campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Petistas também têm defendido que, além da candidatura de Lula, o futuro presidente do PT precisará se dedicar a reconectar a sigla com suas bases, fortalecer novas lideranças e preparar a legenda para uma era sem o seu principal nome. Sem conseguir urnas eletrônicas, o partido fará as eleições internas em cédulas de papel, com contagem manual e individualizada nos municípios. Há expectativa de que haja uma prévia do resultado na noite de domingo. Mas os dados consolidados devem ser conhecidos apenas na manhã de segunda-feira (7). Cédula de votação das eleições internas do PT Reprodução Candidatos O candidato favorito ao comando nacional da legenda é o ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva, ligado à ala Construindo Um Novo Brasil (CNB). Dominante do partido, a CNB é formada por nomes como Gleisi e Lula. Edinho é visto pelos pares como um petista de perfil moderado e defensor da ampliação das pontes de diálogo do partido com outras alas da política nacional. Ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff e ex-ministro, ele tem defendido uma modernização do PT. Edinho Silva também tem avaliado que a sigla se distanciou de suas bases e que o partido precisa corrigir a estratégia. O ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT) Reprodução/EPTV A candidatura de Edinho ganhou corpo e foi maturada ao longo de meses. O ex-ministro do governo Dilma foi alvo de resistência dentro da CNB e enfrentou obstáculos para consolidar uma unidade em torno de seu nome. A fervura interna só baixou em abril, com dedo do próprio presidente Lula — um dos maiores entusiastas de Edinho Silva — e a retirada de candidatura do prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá. Para o ex-prefeito de Araraquara, o partido terá como prioridade clara em 2026 a reeleição de Lula. "O maior desafio do PT é a reeleição do presidente Lula, e a construção de uma política de alianças que deve ser trabalhada estado por estado, considerando a realidade política de cada território. Além disso, precisamos fazer um debate franco e honesto com a sociedade brasileira", avalia ao g1. Além de Edinho, as eleições internas do PT também terão como candidatos a presidente: Romênio Pereira — atual secretário de Relações Internacionais do partido e representante da Movimento PT; Rui Falcão — deputado federal, ex-presidente da sigla e membro da corrente Novo Rumo; e Valter Pomar — ex-vice-presidente do PT, dirigente nacional e integrante da Articulação de Esquerda. Nesta disputa, o trio representa alas mais à esquerda do partido, com diferentes posicionamentos dentro deste espectro. Não é raro ouvir entre petistas que, enquanto Edinho Silva é o candidato da "continuidade", as outras candidaturas cumprem um papel de pressionar a sigla a tomar posições mais radicais. Romênio Pereira, Rui Falcão e Valter Pomar. Divulgação, Bruno Spada/Câmara dos Deputados e Reprodução TvPT Um sinal do descompasso entre essas forças, aponta uma liderança do partido, foi a divulgação nesta semana de uma carta que afirma que legendas da base aliada de Lula estão "tentando sufocar o governo". O documento, que criticava a derrubada de decretos sobre a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), também incitava o Planalto a "substituir ministros cujos partidos fazem o jogo da direita e preparam uma candidatura bolsonarista contra Lula". O texto não foi endossado por Edinho Silva. Conjuntura de inclinação à esquerda Candidatos participaram de debate interno no último dia 27 de junho. Divulgação Lincoln Secco, professor da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro "História do PT", avalia que o favoritismo de Edinho deve se confirmar nas eleições deste domingo. Segundo ele, as quatro décadas da sigla mostram uma tendência a candidatos mais ao centro do espectro petista. Secco afirma que, por isso, o resultado do pleito interno será "previsível". Ele diz, no entanto, que o vitorioso deverá encontrar um partido e uma conjuntura política favorável a uma inclinação mais à esquerda. "O PT, depois que se tornou partido de governo, ele não faz guinada — ou seja, uma mudança brusca. Ele faz uma inclinação a depender da conjuntura. E eu acho que a conjuntura aponta para uma inclinação leve à esquerda. E qualquer que seja o candidato eleito, essa inclinação leve à esquerda vai acontecer na campanha do próximo ano porque isso não depende só do PT e do governo. O lado de lá está radicalizado", afirma Secco. Ex-presidente do PT, Tarso Genro avalia que as bases do partido estão fundamentadas em conceitos históricos que não se aplicam mais ao mundo atual. Ele afirma que o partido tem reconhecido esse desafio, mas ainda não encontrou um "termo para unificar em cima de um novo projeto". "Essa eleição vai mudar um pouco, mas não vai mudar muita coisa. Até porque partidos são estruturas dinâmicas, grandes e complexas. Mas a verdade é que ninguém ainda entendeu de maneira integral como reestruturar o pensamento crítico e propor uma ideia de sociedade pós-socialismo tradicional e pós-capitalismo histórico. Acho que [a eleição] vai ser um marco para o partido, colocando-o mais próximo de uma solução", diz o político. Rui Falcão, Romênio Pereira e Valter Pomar têm feito críticas ao terceiro mandato de Lula e à demora interna do PT em embarcar na disputa de 2026. Candidato de Lula, Edinho tem minimizado as críticas. Novo presidente do partido comandará a legenda para o período da sucessão do presidente Lula. Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo Pomar defende que a eventual eleição de um nome dos campos de oposição à ala majoritária poderá aumentar as chances de o PT vencer as eleições de 2026. "Precisamos de um presidente e de um diretório nacional que tenham disposição de enfrentar a coalizão de direita e extrema-direita que já se formou contra nós", afirma. Rui Falcão avalia que o partido enfrenta "ilusões" com resultados de pesquisas que apontam preferência do eleitorado a Lula. Já Romênio Pereira argumenta que o PT precisa mudar e se atualizar para atender aos anseios de uma sociedade mais digital. Edinho Silva diz defender não uma caminhada do partido ao centro, mas que que a sigla "amplie e fortaleça" o diálogo com aliados históricos e com as "forças políticas que garantiram a eleição do presidente Lula em 2022". "O que eu penso é que o PT precisa compreender a complexidade do momento que estamos vivendo. Primeiro, precisamos ampliar e fortalecer nossa capacidade de diálogo com os nossos aliados históricos. Precisamos retomar o diálogo com as forças políticas que garantiram a eleição do presidente Lula em 2022. Ou seja, criar um campo democrático de diálogo permanente, para que possamos garantir avanços para o país, para que possamos colocar os interesses do Brasil acima de quaisquer interesses", diz. Representatividade e sucessão 'O sucessor de Lula é o PT, diz José Dirceu A escolha do novo comando não representa apenas mais uma etapa da vida partidária no PT. A decisão vai colocar nos colos do eleito a responsabilidade de capitanear o partido nas disputas de 2026. O escolhido tomará posse no encontro nacional da sigla, que ocorrerá nos primeiros dias de agosto. Desta reunião, deve sair um documento com a conjuntura e táticas eleitorais para o próximo ano. As eleições de 2026 são colocadas como o maior desafio dos postulantes ao cargo de presidente nacional do PT. O partido defende a candidatura à reeleição ao Planalto de Lula, mas teme uma derrota. Pesquisas recentes do Datafolha apontam que 57% dos brasileiros acham que Lula não deveria tentar se reeleger no próximo ano. O atual presidente da República lidera em todos os cenários mapeados pelo instituto no primeiro turno, mas reduziu sua vantagem em simulações de segundo turno. Na sexta-feira (4), o presidente afirmou que pretende disputar a reeleição. Em agenda no Rio de Janeiro, o presidente Lula afirmou na sexta (4) que pretende governar por mais um mandato Reprodução/Canal Gov Dentro do partido, há uma avaliação compartilhada de que a sigla perdeu força junto a setores da sociedade e fundamentais para a legenda. Filiados também apontam que o partido não foi capaz de acompanhar as mudanças do mundo do trabalho e modernizar a sua comunicação. "A margem de manobra do governo Lula é muito pequena, o espaço de diálogo é muito pequeno. Então, se o PT quer ganhar a eleição, ele vai ter que, de alguma forma, apelar um pouco para sua base social histórica, para suas bandeiras históricas", afirma Lincoln Secco. O professor da USP avalia que o PT está em uma "situação difícil" a longo prazo, com obstáculos para se conectar com a nova classe média. Hoje, segundo ele, o partido se mantém forte no eleitorado por uma "inércia", pelo apelo histórico e por uma quase uníssona defesa de direitos sociais entre os partidos brasileiros. "O PT tinha algum apoio de setores médios no início da sua história, mas perdeu. E ele não consegue compreender que existe uma parte da classe média, expressiva, que é de trabalhadores e renda média, é a classe trabalhadora, que paga imposto, que tem salário", diz. "O partido está numa situação muito difícil a médio prazo. A curto prazo, ele se mantém por essa inércia. Ele é um partido historicamente com apoio social dos trabalhadores mais pobres. Mas, a médio prazo, ele tem a dificuldade de lidar com os trabalhadores em renda média e de aprender a se comunicar com as novas formas. Saber o que comunicar e a forma de comunicar, isso atualmente ele não sabe", acrescenta. Diferente de outros momentos históricos em que o partido precisou combater escândalos, Tarso Genro acredita que, agora, a sigla tem como maior desafio resolver o "enigma" da sociedade atual. "Houve uma mudança social em uma velocidade extraordinária. Acho que parte do PT não acompanhou. O partido precisa entender e saber combinar a condição de governo e ser de luta e movimento. Essa é a dinâmica. Precisa compreender o novo mundo do trabalho, as novas ansiedades do novo mundo, que vai sobrepujar o velho mundo social", avalia o ex-governador do Rio Grande do Sul. Reconexão com as bases Os candidatos a presidente do PT têm defendido um realinhamento de estruturas internas para melhorar a interlocução com movimentos sociais e setores considerados como basilares para a sigla. Favorito na disputa, Edinho Silva reconhece que a legenda passa por "dificuldades" e que houve um afastamento de setores sociais em relação ao partido. Para ele, a sigla tem de reconstruir pontes e "priorizar o diálogo com o Brasil real". Ele menciona que o partido precisa discutir novos modelos sociais e avançar em debates econômicos, como a redução da carga tributária e cortes em isenções e benefícios fiscais. Edinho também avalia que o PT precisa ter uma proposta própria para a segurança pública, um dos temas apontados como centrais nas eleições de 2026. "Precisamos de uma orientação clara da direção partidária para que possamos retomar o trabalho de base, retomar a política de nucleação e voltar a disputar corações e mentes junto à base da sociedade, especialmente nas periferias, que sempre deram sustentação política às mudanças que o PT defende para a sociedade brasileira. Essa relação precisa ser fortalecida onde ela ainda existe e precisa ser reconstruída onde o partido se afastou", afirma. Pomar afirma que, entre os desafios da sigla, está a luta por um "Brasil soberano, democrático, com igualdade e bem estar social, desenvolvido, industrializado, integrado à América Latina e Caribe, comprometido com outra ordem mundial, um país socialista". O dirigente petista também defende que o partido tome lado em uma disputa de "pobres contra ricos". "Vamos ganhar se desde agora estivermos do lado dos pobres contra os ricos, que vão apoiar outra candidatura em 2026", diz. Romênio Pereira afirma que o partido precisa se reencontrar com suas "raízes" e que a sigla tem como desafio atrair e mobilizar a militância. O atual secretário de Relações Internacionais da sigla argumenta que a sigla precisa fortalecer conexões com movimentos sociais e atualizar o seu discurso. Ex-presidente do PT, o deputado Rui Falcão defende que o partido precisa fortalecer suas bases ideológicas e evitar discursos que empurrem a sigla para o centro — o oposto do que tem defendido Edinho Silva. Ele também afirma que a sigla tem de voltar a ser um partido de "massas", com capilaridade em setores religiosos.

  • Governo aposta em acordos em Saúde, Meio Ambiente e IA na cúpula do Brics; guerras ficam em segundo plano

    COP 30 e cooperação em doenças negligenciadas estão entre os focos da presidência brasileira. Evento reúne chefes de Estado e representantes de países membros. O encontro da Cúpula de Líderes do Brics — grupo formado por 11 países, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — começa neste domingo (6), no Rio de Janeiro. 🔎O Brics é um fórum político e diplomático de países emergentes, com foco em cooperação econômica, social e tecnológica. Hoje, o bloco conta com 11 países-membros, incluindo novos integrantes como Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. Um dos principais objetivos do grupo é ampliar a influência dos países do Sul Global na governança internacional. Sob a presidência brasileira, os temas prioritários definidos são: Saúde Meio Ambiente Inteligência Artificial (IA) Encontro da Cúpula do Brics mobiliza 31 mil agentes de segurança Apesar da presença de países diretamente envolvidos em conflitos, como Rússia e Irã, temas ligados à guerra na Ucrânia e aos confrontos no Oriente Médio devem ficar fora da agenda oficial. A avaliação do Itamaraty é que essas discussões podem surgir em encontros bilaterais entre chefes de Estado, mas não serão abordadas de modo formal na cúpula. A expectativa do governo brasileiro é de aprovar não só a declaração final dos chefes de Estado como três declarações conjuntas nas áreas prioritárias, resultado de discussões técnicas que vêm ocorrendo ao longo do ano. Segundo fontes do Itamaraty, a meta é dar ênfase a conquistas concretas da presidência brasileira à frente do bloco. Miriam Leitão: Presidente do Irã não vem a reunião dos Brics Meio Ambiente: construção de consenso para a COP 30 Com a presidência da COP 30, prevista para novembro em Belém (PA), o Brasil busca liderar uma agenda climática comum entre os países do Sul Global. A estratégia é construir uma posição unificada no Brics, a fim de fortalecer a articulação internacional na conferência do clima. Ministros do Meio Ambiente dos países do grupo se reuniram em Brasília para discutir ações conjuntas em abril. A expectativa é a divulgação de uma declaração sobre mudanças climáticas e financiamento com foco na meta de limitar o aquecimento global a 1,5ºC. Conferência preparatória da COP30 deixa principais impasses de Belém sem solução; entenda em 5 pontos Belém corre para deixar tudo pronto pra COP30 Saúde: cooperação contra doenças negligenciadas A prioridade brasileira no tema é estabelecer acordos para a erradicação de doenças típicas de países em desenvolvimento e países pobres, como tuberculose, malária, doença de Chagas, leishmaniose e outras. A proposta é elaborar uma estratégia coordenada de combate as chamadas doenças negligenciadas, que afetam principalmente populações vulneráveis. Brasil defende acordos para estratégias combinadas de combate a doenças como a malária. Getty Images/Via BBC Durante reunião ministerial realizada no mês passado, em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que esse será um dos legados da presidência brasileira no Brics. "O Brasil vê a saúde como alavanca pra o desenvolvimento sustentável. É sobre garantir o direito à saúde mais do que acesso a espaços e medicamentos, mas também é ter acesso tratamentos, água potável, alimentação saudável” disse Padilha. O governo brasileiro também encara a cooperação em saúde como uma alternativa diante do encerramento das operações da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) no Brasil, determinado ainda durante o governo Trump. Outro eixo da proposta brasileira é a expansão da Rede de Pesquisa do Brics, com foco no desenvolvimento de vacinas. Inteligência Artificial: governança global e dados como ativos econômicos Outro pilar da presidência brasileira é a discussão sobre o uso ético e regulado da Inteligência Artificial. O governo defende que informações e dados devem ser tratados como ativos econômicos estratégicos, o que exige um modelo de governança internacional. Em reunião preparatória, ministros do Brics criticaram o ressurgimento do protecionismo Tomaz Silva/Agencia Brazil/dpa/picture alliance A proposta brasileira é que o Brics avance na construção de diretrizes comuns para o uso da IA, respeitando a soberania dos países, mas promovendo padrões mínimos de transparência e segurança. Segundo apurou o blog da Andreia Sadi, um dos tópicos que pode figurar na declaração conjunta sobre o tema é uma proposta para que os países sejam pagos pela geração dos dados que alimentam sistemas de inteligência artificial. No Brasil, o debate sobre a regulamentação da IA está atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Agenda no Rio de Janeiro A cúpula, que ocorre nestes dias 6 e 7 de julho, vai reunir chefes de Estado, chanceleres e representantes de alto nível dos países-membros. o Governo Federal autoriza o uso das forças armadas no reforço da segurança no rio durante o Brics Mais de 100 reuniões preparatórias foram realizadas entre fevereiro e julho, parte delas por videoconferência e parte presencialmente no Palácio Itamaraty, em Brasília.

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